terça-feira, 27 de novembro de 2012

A porta estava fechada e trancada, as janelas seladas, havia a algum tempo, o quarto ficara escuro e quente nem uma pequena luz entrava, respirava cada vez mais dificilmente. Caiu no chão sem força. Nada queria mais do que ar. Arranhou a parede num último gesto e deu o seu fôlego final. Assim que isso acontece a porta abre.se de rompante e uma figura atira-se de joelhos ao chão e agarra-se ao corpo inanimado entrando em negação. Com força bate-lhe no coração para que voltasse á vida mas nada sucede... da figura escorrem lágrimas de tristeza.
Puxou o corpo para fora do quarto, quando para cima olhou viu-se numa planície muito grande onde a única mostra de cimento era o cubículo donde tinha saído. Perdida deitou-se ao lado do corpo que se encontrava  agora frio e sereno, fechou os olhos e adormeceu.
Ao acordar o que mudara tinha sido o facto do cubículo ter desaparecido e só lá estar a porta. Intrigada chegou-se ao pé da porta mas esta estava trancada... Voltou-se para o cadáver mas ele tinha desaparecido.
Sem querer acreditar correu pelo campo á procura dele gritando o seu nome até perder a voz, quando se cansou sentiu que algo a andava a perseguir virou-se e atrás dela estava a porta... Mas não podia ser ela tinha corrido para longe do sitio... deu mais umas voltas e sucedia-se sempre o mesmo a porta perseguia-a...
Devia ser uma partida da sua mente...
Finalmente desistiu de fugir da porta e caminhou calmamente na direcção dela, quando rodou a maçaneta para seu espanto ela abriu-se e o que viu foi.........................................................................

3 comentários: